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Fratura do Úmero

  As fraturas do úmero podem acontecer em dois locais: no úmero proximal (região superior do osso do braço que se encaixa com a escápula no ombro) e no úmero “braço” (região no meio do braço).

 

Causas

 

  As fraturas no úmero proximal, também conhecido como terço proximal do úmero, são as mais frequentes; a terceira fratura mais comum do corpo humano. Elas acontecem principalmente em pacientes  jovens e os idosos. Nos mais novos, as causas estão normalmente ligadas a acidentes de maior energia, como quedas de motos e bicicletas. Já nos idosos, a fratura pode acontecer por uma queda em casa ou na calçada, atrelada a porosidade dos ossos.

  O paciente com fratura do úmero proximal costuma sentir muita dor na região e tem dificuldades para mexer o ombro e/ou levantar o braço. A fratura também provoca hematomas no local e inchaço do braço e do ombro.

Assim que o paciente procura um especialista, ele é encaminhado para realizar uma radiografia, exame primordial para detectar a fratura. Em alguns casos é necessária também uma tomografia computadorizada (TC) para identificar uma possível fratura oculta.

 

Tratamento

  A maior parte dos casos, com poucas fragmentações, é tratada de maneira convencional, com uma tipoia. Em cerca de 45 dias ocorre a cicatrização óssea. Alguns pacientes podem precisar também de fisioterapia.

Nos casos mais graves, cerca de 20%, a cirurgia pode ser indicada pelo médico ortopedista especialista em ombro. Elas são recomendadas em situações onde existe um grande desalinhamento dos fragmentos da fratura e também fraturas com luxações. O tipo da cirurgia vai depender de cada caso e suas especificações (como idade do paciente e qualidade óssea), havendo a possibilidade de utilizar placas, parafusos ou próteses para reestruturar o local da fratura. A recuperação conta com um período de imobilização e fisioterapia.

Algumas complicações podem aparecer no pós-operatório: perda dos movimentos do ombro ou a osteonecrose, que é a perda do suprimento sanguíneo da cabeça do úmero. Por isso, antes de realizar o procedimento, é importante que o paciente converse bastante com seu médico e compreenda todo o processo.

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