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Impacto fêmoroacetabular

O que é?

  É uma condição em que os ossos da pelve (acetábulo) e do fêmur (colo femoral) adquirem uma alteração de formato, podendo até resultar em uma deformidade, vai depender do grau de comprometimento. Essa alteração provoca um encaixe imperfeito dos ossos, podendo causar danos à articulação. Existem dois tipos de impacto fêmoroacetabular: CAM, em que há um aumento da junção entre o colo e a cabeça femoral e PINCER, em que há aumento do rebordo acetabular. Muitos pacientes podem também apresentar ambos os tipos de impacto. O impacto fêmoroacetabular acomete, principalmente, atletas corredores e praticantes de esportes que envolvem flexão e rotação dos quadris, é o caso do futebol e das artes marciais, por exemplo. Mas não consiste em um problema, exclusivamente, de atletas.

Causas

  O impacto acontece devido a uma alteração de formato dos ossos do quadril que podem ser adquiridos quando há instabilidade desta articulação ou por má-formação durante a infância. Alterações na placa de crescimento do quadril em desenvolvimento e alterações biomecânicas nos membros inferiores são consideradas umas das possíveis causas.

 

 

Sintomas

  Dentre os primeiros sintomas do impacto fêmoroacetabular surgem fisgadas ou travamentos no quadril. Os pacientes apresentam dor inguinal (virilha), sendo associada a dor muscular e/ou tendínea, estando em muitos casos associado a episódios de travamentos da articulação, principalmente quando há uma lesão do labrum acetabular. Uma dor aguda pode ocorrer quando a pessoa faz o movimento de girar o quadril ou agachar, mas, na maioria das vezes, a dor é apenas relacionada a um leve desconforto.

Diagnóstico e exames

Além dos testes irritativos que simulam o mecanismo de lesão, os exames de imagem como raio-X em diferentes posições para se observar anormalidades e sinais de artrose, tomografia computadorizada (TC) para observação mais detalhada das estruturas osteo-articulares e a ressonância nuclear magnética (RNM) para lesão de tecidos moles devem ser empregados para um diagnóstico mais preciso.

Tratamentos


  A grande discussão é se o melhor tratamento é o conservador ou cirúrgico. No tratamento conservador, a Fisioterapia desempenha um papel fundamental por meio de exercícios para correção biomecânica, tentando “afastar” o colo femoral do PINCER. Estes exercícios de fortalecimento muscular, equilíbrio e propriocepção podem ser associados a recursos de Eletrotermofototerapia para diminuição da dor e inflamação. Entretanto, quando o paciente não responde bem ao tratamento conservador, ainda há a opção cirúrgica através de artroscopia do quadril para correção da deformidade óssea e lesão do labrum. Vale lembrar que os pacientes também necessitarão de Fisioterapia pós-operatória por 3 ou 4 meses.

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