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Prótese (artroplastia do joelho)

                                                                     

O que é?

A articulação do joelho é formada pelo fêmur, tíbia e patela, as superfícies articulares destes ossos são revestidas pela cartilagem articular. Algumas  doenças como a osteoartrose, artrite reumatóide ou tumor provocam o desgaste desta cartilagem, sendo necessária a substituição da articulação por uma prótese (artroplastia do joelho).

 

Indicação

O paciente é submetido à artroplastia do joelho quando apresenta dor no joelho com redução da mobilidade e dificuldade para realizar as atividades diárias. A indicação cirúrgica é feita, apenas, quando o tratamento conservador (fisioterapia e medicamentos) não é mais eficaz.

 

Objetivos

A artroplastia do joelho, ou seja, a substituição das superfícies articulares

por implantes artificiais metálicos e em polietileno tem o objetivo de restabelecera forma e o alinhamento da articulação (corrigindo deformidades ósseas), com a finalidade de devolver a estabilidade e a

mobilidade da estrutura e de promover o alívio da dor que, dependendo do caso, pode ser incapacitante.

 

Alguns cuidados pós-operatórios:

  • Não colocar almofada embaixo do joelho, apesar de ser uma posição confortável, esta favorece a rigidez articular;

  • Manter o membro inferior elevado com o joelho esticado (almofada/travesseiro embaixo do tornozelo) para auxiliar na redução do edema (inchaço), nesta posição realizar movimentos com o tornozelo;

  • Utilizar bolsa de gelo no joelho 3 vezes /dia durante 30 minutos;

  • Realizar curativos diários;

  • As próteses de joelho são cimentadas, ou seja, a fixação desta é rápida, sendo assim, o treino de marcha é feito com o paciente ainda no hospital com um dispositivo auxiliar (andador ou muletas) e descarga de peso quase total;

  • Iniciar as sessões de Fisioterapia o mais rápido possível para começar o ganho de movimento, força e marcha independente.

 

Fisioterapia

A reabilitação pós-operatória da artroplastia do joelho consiste, inicialmente, em mobilização articular (grau I, II e III), exercícios passivos, ativo-assistido e ativo-livre para ganho/manutenção da amplitude de movimento do joelho (flexão/extensão), fortalecimento dos músculos do quadril e joelho, se necessário com auxilio de eletroestimulação (EENM); treino sensório motor e funcional (sentar e levantar e treino de marcha com obstáculos). Se necessário, utiliza-se recursos como LASER, corrente interferencial (CIV) e TENS para analgesia.

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